1. Na suspeita de cinomose qual a sorologia para cinomose devo solicitar? IgM ou IgG?
Para o diagnóstico de cinomose, existem dois momentos distintos. Nos casos em que a sintomatologia clínica aparece de forma aguda e o animal não foi vacinado nos últimos 14 dias, recomenda-se solicitar o exame sorológico para detecção de IgM, que é a imunoglobulina presente no início da infecção. Nos casos de animais com sintomatologia clínica já presente e que foram recentemente vacinados, os títulos de IgM vão estar aumentados devido à doença e a vacina sendo assim o indicado neste caso, realizar a detecção de IgG para o diagnóstico da doença.
2. Como proceder para o diagnóstico laboratorial de cinomose em animais vacinados?
Após a vacinação o animal tem um aumento leve de IgM que dura apenas 10 a 14 dias e sempre em Score até 02 – após 14 dias da vacinação, os títulos de IgM somem e ficam altos títulos de IgG, que são os anticorpos que garantem a proteção do animal. Neste caso, se você suspeita de Cinomose tem que solicitar o exame com IgM mesmo - se tiver mais do que 14 dias da última vacinação, qualquer título de IgM já é sinal de doença ativa presente.
3. Qual a finalidade do exame de citologia vaginal e como coletar material para a avaliação laboratorial?
O swab seco é introduzido através da luz do vestíbulo vulvar até o fundo de saco vaginal, onde faz-se movimentos rotatórios, no sentindo horário e anti-horário, com o objetivo de obter uma quantidade adequada de células para estudo. Nas cadelas portadoras de Tumor Venéreo Transmissível especificamente, o swab seco é introduzido somente até a tumoração, onde se faz os mesmos movimentos rotatórios.
Após a retirada do swab, são feitos esfregaços em duas laminas, imediatamente fixadas ao ar. A técnica é a mesma para as gatas e cadelas de porte ou miniaturas, porém o espéculo vaginal não é usado.
As indicações para este exame são de avaliar:
* Alterações do ciclo estral
* Anestro prolongado
* Proestro e Estro prolongados
* Determinação da fase do ciclo estral
* Determinação do momento de cobertura ou inseminação artificial.
4. Por qual motivo o diagnóstico sorológico de Leishmaniose Visceral Canina é realizado por meio de duas metodologias distintas (ELISA e RIFI) ?
Para aumentar a certeza do diagnóstico laboratorial, uma vez que se trata de doença grave e de uma zoonose. Um método sorológico (ELISA) complementa o outro (RIFI) em sensibilidade e em especificidade. A análise dos dois em conjunto nos proporciona um diagnóstico laboratorial mais seguro e confiável.
5. Quando possuo divergências de resultados entre as técnicas, significa que os exames estão comprometidos ou houve erro de análise?
Não. Devemos analisar cada método de forma separada e discutir cada caso individualmente com o TECSA Laboratórios. Atualmente, por ser contituído por apenas uma proteína recombinante (S7) o método ELISA (utilizado nos laboratórios privados) é mais específico do que o RIFI, que por sua vez é mais sensível. Portanto, pode ocorrer discordância entre as sorologias, principalmente no início da infecção.
6. Podem haver reações cruzadas? Existe o risco de reações inespecíficas com anticorpos produzidos contra outros parasitas/enfermidades?
Podem.
No caso de suspeita de reação cruzada a primeira coisa a fazer são os testes diagnósticos de patologias que podem levar a este quadro. Pesquise a presença de hemoparasitas, inclusive a presença deTripanossoma. Não se esqueça de situações como Prenhez, Piometra, Dermatopatias crônicas, Vacinas etc.
7. O que significa a obtenção de um resultado REAGENTE na RIFI e NÃO REAGENTE ou INDETERMINADO no ELISA?
* Pode ser Reação cruzada com outra patologia (Babesia, Erliquia, Tripanossoma)
* Pode ser o início de uma soroconversão de animal infectado pois, com a RIFI mais sensível do que o ELISA , nós podemos começar a ter Reagentes apenas no RIFI. Repita o exame após 30 dias - neste intervalo este animal será considerado suspeito, use coleira com Deltametrina + repelentes tópicos. Caso se mantenha da mesma forma, siga o Algoritmo.
* Caso o título da RIFI seja 1/80 solicite diluição Total ao TECSA, caso venha maior ou igual a 1/160, descarte reação cruzada e considere este animal como Reagente.
Este resultado também pode ocorrer quando existe uma hemólise muito acentuada da amostra.
8. O que seria a sorologia com DILUIÇÃO TOTAL e quando solicitá-la?
O exame de Reação de IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA- RIFI é o exame sorológico que sai com títulos, se der Reagente. Começando com 1/40- que consideramos um título baixo e na zona cinza da RIFI (o MS considera este título suficiente para sacrifício), e indo até títulos como 1/1280 ou mais. Quanto maior o título da RIFI, pior o prognóstico, segundo a literatura científica. Portanto, saber em qual patamar, com qual título está o animal que foi encaminhado é muito importante. No TECSA você pode solicitar a Diluição TOTAL - na rotina diluímos até 1/80, mas se solicitar diluição Total vamos diluir até o máximo. Títulos maiores ou iguais a 1/160 já afastam a possibilidade de ser uma reação cruzada; as reações cruzadas são quase sempre com títulos de 1/40 e até 1/80.
9. Por que solicitar o proteinograma junto ao exame sorológico para diagnóstico de Leishmaniose?
O exame Proteína Total e Frações (Proteinograma) - Relação A/G é de grande auxílio para este fim. A importância deste exame como mais um exame complementar no diagnóstico da LVC, está comprovada por trabalhos científicos publicados. O TECSA relatou esta correlação há muito tempo e agora diversos pesquisadores corroboram nossa experiência. Solicite, sempre junto à sorologia para Leishmaniose, o exame.
10. Exames Sorológicos de animais vacinados para Leishmaniose são sempre reagentes?
Até o momento, na nossa experiência acumulada de centenas de exames de animais vacinados com até quatro doses, nós observamos que aqueles cães que apresentaram sorologia estavam realmente infectados com a Leishmania. Ou seja, ao contrário do que se supunha, a vacinação não parece tornar o animal soropositivo ao exame. Desta forma continua sendo válido solicitar a sorologia para o diagnóstico de doença mesmo em animal vacinado. Recomendamos solicitar o exame com a Diluição Total, pois quanto maior o título, mais certa a chance de ser um animal infectado.
11. A Hemólise pode afetar o resultado?
Em um trabalho publicado nos Anais da X Reunião de Pesquisa em Leishmaniose - em Uberaba/ outubro de 2006 - concluiu-se que a hemólise afeta a sensibilidade dos métodos - sobretudo do ELISA. A mesma cai para 75% em soros hemolisados. Isto pode explicar diversos resultados que acompanhamos na prática diária e que apresentam variação de sensibilidade em um mesmo cão em amostras diferentes. Portanto, garanta que o processo de retração do coágulo seja muito bem feito no momento da coleta. O soro não deve estar hemolisado, e isto consegue-se com uma boa coleta.
25. Qual a mortalidade da Panleucopenia Felina?
A mortalidade é alta, entre 25 e 90%, com uma grande variedade dependendo da precocidade com que se realizam o diagnóstico e o tratamento. Portanto, é muito aconselhável realizar um teste em qualquer gato, especialmente jovem, procedente de grupos de risco, que apresente sintomas compatíveis com a doença.
27. Qual o interesse em diagnosticar o Coronavirus canino?
O Coronavirus canino demostrou ser um patógeno muito mais frequente do que se pensava. Muitos quadros clínicos compatíveis com parvovirose demonstraram ser causados, na verdade, por Coronavirus canino. Poder realizar um diagnóstico conjunto de Parvovirus e Coronavirus facilita enormemente o prognóstico e a tomada de decisões na clínica. Também são cada vez mais frequentes as co-infecções por ambos os vírus.
28. Que devo fazer se não posso utilizar as fezes no momento?
As amostras devem ser analisadas em um prazo de poucas horas depois da coleta. Podem ser refrigeradas ou congeladas até por 48 horas, mas o diagnóstico de parvovirose e coronavirus perde todo seu interesse se não for realizado de imediato, já que seu valor é a efeito não só de diagnóstico, se não de prognóstico, e tomada de decisões no tratamento a seguir: necessidade de hospitalização, fluido terapia etc.
29. Como devo interpretar um resultado positivo a Parvo sem sintomatologia?
Este teste detecta excreção viral muito precocemente, bem antes do aparecimento de gastrenterites hemorrágicas. Se temos um resultado positivo em um cão que teve contato com outros doentes ou que começa com uma sintomatologia inespecífica, há grande possibilidade que em poucas horas comece um quadro de gastrenterites hemorrágicas.
30. Cinomose canina - como diagnosticar e interpretar?
Para o diagnóstico de tal enfermidade há atualmente disponíveis testes sorológicos, pesquisa por microscopia óptica e biomoleculares.
O teste IgM é mais adequado para avaliar exposição recente ao antígeno viral (exposição natural ao vírus), até 3 a 4 semanas de contato com o antígeno. O teste disponibilizado pelo TECSA tem sensibilidade de 93,1% e especificidade de 95,5% para a detecção da Cinomose. Já a análise de IgG está mais indicada para se verificar exposição mais antiga ao antígeno, sendo este indicado para o “Titer test” – aquele teste que reflete o “Status” imunológico do cão e verificar se o animal necessita de revacinação por Médico Veterinário.
Em resumo, os testes IgM são para informação de exposição recente, porém com as ressalvas dos resultados “falsos-positivos” devido à uma vacinação para cinomose há menos de 20 dias. Os testes IgG são mais adequados para detectar a exposição prévia, acima de um mês e para a verificação do “status” imunológico (status vacinal).
Durante a viremia, o vírus da cinomose se replica em algumas células sanguíneas e endoteliais. Durante este processo, resquícios da replicação viral são encontrados nas células e estes são denominados corpúsculos de inclusão de Lentz. A presença destes corpúsculos eosinofílicos e intracitoplasmáticos serve como diagnóstico definitivo para a doença, porém a sua ausência não descarta a possibilidade de existência da doença. O mesmo comentário é válido para pesquisas realizadas em cortes histológicos, porém sua aplicabilidade tem sido mais direcionada como exame complementar após procedimento de necropsia. Nesse contexto, vale ressaltar que a presença do antígeno também pode ser evidenciada in vivo por ensaio imunocromatográfico utilizando amostras de secreções obtidas na fase onde os sinais clínicos ocorrem, sendo evidência da replicação viral e picos febris.
O TECSA Laboratórios oferece 6 análises diferenciadas para auxílio no diagnóstico da Cinomose canina:
EXAME
|
MÉTODO
|
AMOSTRA
|
PRAZO DE ENTREGA
|
Cinomose IgM +Parvovirose IgM
|
Imunocromatografia
|
1,5 mL de sangue total em tubo de tampa vermelha ou 0,5 ml de soro.
|
01 dia
|
Cinomose IgM
|
Cinomose IgG
|
Cinomose Pesquisa do Antígeno
|
Swab de secreção de conjuntiva ocular,mucosaoral,urina ou secreção nasal.
|
Cinomose Pesquisa de Corpúsculo de Inclusão
|
Pesquisa Direta
|
1,5 mL de sangue total em tubo de tampa roxa.
|
01 dia
|
Exame histopatológico
|
Pesquisa direta realizada de inclusões virais em tecido nervoso e/ou bexiga (post-mortem).
|
Fragmento de órgão (tecido nervoso ou bexiga) acondicionado em solução de formalina a 10%.
|
05 dias
|
31. Distúrbios Hormonais – Como Diagnosticar?
Os animais, assim como os seres humanos, podem apresentar uma série de distúrbios hormonais, não havendo predisposição por idade, sexo ou raça.
Em geral são caracterizados por um conjunto de sinais e sintomas determinando síndromes que, apenas ao exame clínico, não permitem um diagnóstico conclusivo. Portanto torna-se necessário tanto para fins diagnósticos como avaliação do tratamento a realizações de exames laboratoriais que envolvem provas hormonais específicas além de avaliações indiretas demonstradas por provas hematológicas e bioquímicas.
A casuística de endocrinopatias abrange disfunções relacionadas principalmente às glândulas tireóide, adrenal e pâncreas (endócrino), sendo o Diabetes, Hiperadrenocorticismo, Hipotireoidismo e Hipertireoidismo as mais frequentes.
Para o diagnóstico dessas e outras enfermidades do sistema endócrino o TECSA Laboratórios oferece a você as seguintes análises, metodologias e prazo de entrega:
HORMÔNIOS
|
METODOLOGIA/MATERIAL
|
PRAZO (dias)
|
Avaliação Hormônios Sexuais
|
LH
|
Eletroquimioluminescência
|
02
|
Estradiol
|
Estradiol
|
Radioimunoensaio
|
Progesterona
|
Quimioluminescência
|
FSH
|
Testosterona
|
Avaliação da Função Tireoidiana/Paratireoidiana
|
PTH - Paratormônio
|
Quimioluminescência
|
03
|
T3 Total
|
02
|
T4 Total
|
T4 Total Pós-Levotiroxina
|
TSH
|
Radioimunoensaio
|
T4 Total
|
T4 Livre
|
T3 Total
|
T4 Total Pós-Levotiroxina
|
T4 Livre
|
Eletroquimioluminescência
|
T4 Livre Diálise
|
Diálise seguida de RIE
|
03
|
Avaliação da Função Pancreática Exócrina
|
Insulina
|
Quimioluminescência
|
02
|
Avaliação da Função Adrenal
|
Cortisol Basal
|
Eletroquimioluminescência
|
02
|
Cortisol Urinário
|
Cortisol Pós-supressão com Dexametasona (Basal e 4 Horas, Basal e 8 Horas ou Basal, 4 e 8 horas)
|
Cortisol Pós-estímulo com ACTH
|
Cortisol Basal
|
Radioimunoensaio
|
Cortisol Pós-supressão com Dexametasona (Basal e 4 Horas, Basal e 8 Horas ou Basal, 4 e 8 horas)
|
Cortisol Pós-estímulo com ACTH
|
ACTH Hipersensível
|
Quimioluminescência
|
Relação Cortisol/Creatinina Urinária
|
Eletroquimioluminescência / Enzimático
|
PERFIS FACILITADORES
|
PRAZO (dias)
|
Curva glicêmica (Glicose - Até 5 determinações)
|
01
|
Perfil Andrológico (Espermograma + Testosterona)
|
03
|
Perfil Glicêmico (Glicemia de Jejum + Glicohemoglobina + Frutosanima + Dosagem de Insulina)
|
02
|
Perfil Hipotireoidismo (Hemog., Colesterol, Fosf. Alcalina , TSH, T4Livre )
|
02
|
Perfil Hiperadrenocorticismo (Hemog., Sódio, Potássio , Uréia , Cortisol Basal)
|
02
|
Perfil Hipertireoidismo Felino (Hemog. Felino, ALT(TGP),Creatinina, TSH, T4 Livre )
|
02
|
Perfil Cão Obeso (Hemog. , TSH , T4 livre , Cortisol Basal , Colesterol Total, Glicemia, Uréia e Creatinina )
|
02
|
Perfil Geriátrico II (Hemog. ; Urina Rotina ; Glicose ; Uréia : Creatinina; T4 Livre ; TGP (ALT))
|
02
|
Perfil Reprodutivo (Hemog., 02 Citologias Vaginais, 02 Progesteronas e 01 Brucelose)
|
04
|
Perfil Reprodutivo Patologias (Hemog., Estrógeno, Testosterona, Progesterona,Citologia Vaginal, Brucelose)
|
03
|
Perfil Tireoidiano (T4Total;T4 Livre;TSH)
|
02
|
Consulte nossa equipe de veterinários quanto a protocolos de coleta e verifique em nosso manual de coletas as informações a respeito de tipo, volume e armazenamento de amostras para envio!
32. Tenho um cão com resultado para LV-ELISA Reagente e RIFI Reagente 1:80 com sinais clínicos. Fiz um "in print" da lesão e não foi observado parasita. Como interpretar?
Animal provavelmente positivo mesmo. A pesquisa direta tem baixa sensibilidade, por isso o resultado negativo, e por isso também recomendamos como parasitológico a ImunoHistoquímica da Lesão (ou linfonodo infartado ou na ausência destes de pele da orelha).
33. Para que serve a dosagem de Gama GT – GGT ?
"GGT (gama glutamil transpeptidase) Está presente na membrana dos hepatócitos e canalículos biliares, apresentando elevações também em situações de colestase. Está presente também nos rins e pâncreas, mas sua alteração está sempre relacionada com lesões hepatobiliares ou indução por corticosteróides e anticonvulsivantes. É importante nos pequenos animais, sendo mais sensível nos gatos. A grande vantagem sobre a FA é não sofrer elevação com o aumento da atividade osteoblástica. Tem alta especificidade mas baixa sensibilidade. Nos grandes animais é bem sensível e aumenta rapidamente nas afecções hepatobiliares com colestase, sendo encontrada ainda nestes animais no epitélio mamário, renal, ductos biliares e intestinos. Nos equídeos é melhor indicador de colestase que a FA".
Fonte: apostila de patologia clínica UFMG - Adriane Costa Val Bicalho e Rubens Carneiro
34. Recebi um valor de dosagem de insulina muito baixo. O que pode significar isto?
A insulina dosada em laboratório é a insulina sintética medicamentosa - não dosamos insulina endógena. Portanto, se o paciente não estiver tomando insulina, não vai dar nenhum resultado mesmo. A dosagem laboratorial da insulina é para o controle do tratamento com insulina. A primeira questão a ser respondida é: qual a insulina sintética que este animal tomou e qual o horário em relação à coleta?
Se o animal tem sinais de diabetes e a dosagem da glicose está normal, será interessante dosar a frutosamina - lembrando que a frutosamina é colhida no tubo com EDTA. Sangue com hemólise faz alterar todos os parâmetros.
35. Gostaria de saber em que dia do cio devo coletar amostra para dosar progesterona, para identificar dia correto para cruzar?
Os cios duram em média de 15 a 20 dias, sendo que nos primeiros 9 dias (correspondente ao pró-estro) ocorre o "sangramento", que em alguns animais pode estar oculto, não havendo também edema de vulva (cio seco ou silencioso). Do 9º ao 15º dia o período é correspondente ao "cio propriamente dito", período em que a fêmea está receptiva ao macho.
Levando-se em consideração a cronologia do ciclo estral e as manifestações clínicas, ressaltamos que apenas 1 dosagem de progesterona não é satisfatória para se determinar o momento correto para o acasalamento/inseminação, sendo também necessárias avaliações citológicas em conjunto (CITOLOGIA VAGINAL) e sequenciais, de preferência com intervalos de 2 a 3 dias (para maior segurança, exemplo: 8º, 10º e 12º), além da avaliação dos demais hormônios como LH, FSH e Estradiol.
Ressaltamos que possuímos Perfis Facilitadores que englobam as seguintes análises:
Segue um algoritmo para predição do estro/fertilidade. Em nosso site encontra-se o nosso informativo PET com a "Determinação do ciclo estral em cadelas" .
36. Qual a diferença entre cálcio iônico e cálcio corrigido?
Cálcio iônico é o fisiologicamente ativo, compondo aproximadamente 50% da concentração total de cálcio sérico. Apresenta-se na forma livre Ca 2+.
O cálcio total corrigido, dosagem aplicável apenas a caninos, é o valor ajustado do cálcio total para casos de hipoalbuminemia, uma vez que tal condição pode levar à uma falsa mensuração sérica, já que parte do cálcio circulante é ligado a albumina e momentaneamente a dosagem não leva em consideração a dinâmica entre PTH e Calcitriol e sua fração iônica.
37. De onde são adquiridas as referências dos "Scores" da sorologia para coronavirus felino?
Essas informações são fornecidas pelo fabricante do kit. Segue abaixo as referências indicadas:
▪ Addie, D. D. (1998). The diagnosis and prevention of FIP and recent research into feline Coronavirus shedding. ESVIM Proceedings: 8th Annual Congress of the European Society of Veterinary Internal Medicine.
▪ Addie, D. D. (2000). Guest editorial: Clustering of feline Coronaviruses in multicat households. The Veterinary Journal, 159, 8-9.
▪ Addie, D. D., et al. (2002). Evaluation of the feline Coronavirus antibody ImmunoComb. 2nd International FCoV/FIP Symposium, Glasgow, UK.
▪ Kiss, I., et al. (2000). Prevalence and genetic pattern of feline Coronavirus in urban cat populations. The Veterinary Journal, 159, 64-70.
▪ Addie D. D. et al. (2004) Evaluation of an in-practice test for feline coronavirus antibodies. Journal of Feline Medicine and Surgery, 6, 63-67.De onde são adquiridas as referências dos "Scores" da sorologia para coronavirus felino?
24. Qual é a prevalência da Panleucopenia Felina?
Existem poucos dados disponíveis a respeito da prevalência da doença. Embora tenha diminuído notavelmente graças às vacinações, porém é muito frequente em gatos de rua ou procedentes de bandos, sendo uma das principais causas de mortalidade nestes grupos.
23. Quais são os sintomas mais comuns da Panleucopenia Felina?
Os sintomas são variáveis dependendo da virulência do vírus, do estado imunológico do hospedeiro e de possíveis complicações bacterianas associadas. Existem, basicamente, duas formas clinicas de apresentação. A forma mais clássica está associada a um quadro de gastrenterite junto com leucopenia, enquanto que a forma atípica afeta principalmente a recém-nascidos e está associada a uma sintomatologia de tipo nervosa.
22. Qual é o interesse no diagnostico de Panleucopenia Felina?
A detecção de antígenos de vírus da Panleucopenia Felina (FPV) em fezes de gatos.
21. Cão vem a óbito com suspeita de LEPTOSPIROSE. Qual exame solicitar para confirmar ou não suspeita desta zoonose?
Deve-se realizar NECROPSIA (com os devidos cuidados de biossegurança) e colher material para os exames de:
a- Histopatologia do Fígado e Rins, pois assim se detecta se havia uma hepatite por Leptospirose e outras causas, assim como verifica-se a presença de Leptospira nos Rins com coloração especial.
b- Cultura de Leptospira.
20. Qual a quantidade de sangue ideal a ser coletada para realizar um hemograma?
O hemograma pode ser realizado com uma pequena amostra de sangue, desde que não haja desproporção entre esta quantidade e a quantidade de EDTA. Nós, do TECSA Laboratórios, recomendamos a coleta de 2 ml de sangue, que deve ser acondicionado em tubo de tampa roxa (com EDTA) e devidamente refrigerado (2 a
19. Para um animal recebendo tratamento a base de antibióticos é possível a realização de coleta de material para exame bacteriológico?
É possível, mas não é aconselhado, pois há o risco de interferência no resultado, já que o antibiótico inibe a multiplicação e o crescimento bacteriano. O ideal é que o animal permaneça por cerca de 7 dias sem usar nenhum tipo de medicação. É importante ressaltar que estas observações são válidas também para a cultura de fungos.
18. Existem resultados falso-negativos em pesquisa de hematozoários?
Sim, às vezes podem existir. A visualização dos hemoparasitos em esfregaços sanguíneos corados pode ser bastante difícil em casos crônicos, sendo sugerido utilizar sangue periférico coletado através de punção de ponta de orelha ou de cauda em microtubo de tampa roxa. Na fase aguda a identificação dos parasitos é mais fácil, embora também possa haver resultados negativos nesta fase. Na lâmina examinada pode não haver parasitos, mas isso não significa que o animal esteja negativo, já que o esfregaço representa uma pequena amostra do sangue total do animal. Além da pesquisa de hematozoários, pode-se fazer o diagnóstico através da técnica de PCR (exame mais preciso) ou através de exames sorológicos específicos, os quais o TECSA Laboratórios também realiza.
17. Qual a frequência adequada para a repetição do exame parasitológico de fezes em casos de parasitismo por protozoários?
O ideal é que sejam coletadas 3 amostras em dias alternados para diminuir o risco de haver resultados falso-negativos, aumentando assim as chances de coletar fezes com ovos.
16. Por que exames parasitológicos de fezes podem ter resultado negativo mesmo que o proprietário afirme ter visto vermes nas fezes?
Alguns parasitos/vermes realizam a postura intermitente,ou seja, realizam a postura durante alguns dias e permanecem outros sem realizá-la. Logo, as fezes coletadas em dias em que não houve ovipostura terão resultados negativos. Esse é o caso da Giardia lamblia, do Trichuris vulpis e do Dipyllidium caninum, por exemplo. O TECSA, disponibiliza um coletor de fezes com conservante apropriado para uso em medicina veterinária no qual se podem colocar fezes colhidas por 3 a 4 dias seguidos minimizando este problema.
15. Qual a quantidade adequada de fezes para realizar um exame parasitológico de fezes completo?
A quantidade adequada é de no mínimo, 10 gramas.
14. Qual a quantidade ideal de urina para a realização da sua análise?
A quantidade ideal é de cerca de 10 ml. Amostras menores podem ser processadas correndo-se o risco de não serem visualizados alguns componentes que poderiam estar presentes numa amostra maior e, além disso, diante da necessidade de se repetir o exame por algum motivo, a amostra será insuficiente.
13. Por que a urina deve ser fresca para a realização do exame de urinálise?
Em urinas envelhecidas podem haver proliferação bacteriana e consequente alteração da flora e do ph, levando a uma alteração errônea da amostra. Além disso, certos componentes podem aparecer como estruturas degeneradas, não podendo ser facilmente identificados. Daí a importância de enviá-la em até 24 horas após ter sido colhida e mantendo-a sempre refrigerada.
12. Por que a dosagem de glicose deve ser realizada em tubos tampa cinza (contendo fluoreto de sódio)?
O fluoreto de sódio é o anticoagulante adequado para dosagem de glicose por minimizar o processo de glicólise (quebra da glicose do momento que o sangue é colhido até o processamento deste). Amostras sem este anticoagulante podem apresentar resultados menores do que aqueles coletados adequadamente, ou seja, ocorre alteração no valor do resultado.